Após projetar quatro moegas rodoviárias para o Terminal de Rondonópolis (MT) da Rumo, maior operadora logística com base ferroviária da América Latina, por meio da metodologia BIM (Building Information Modeling, ou, Modelagem da Informação da Construção, em português), a LPC Latina é responsável pelo projeto de ampliação de moegas do mesmo Terminal, que aumentará em 50% a capacidade de recebimento rodoviário do local.

Desta vez, a empresa coloca em prática uma tecnologia diferente: modelagem em 3D com drones, na qual o levantamento da topografia local e da altimetria é feito por meio de fotos simultâneas tiradas por drones, com o objetivo de analisar dados georeferenciados (ex: conhecer a localização exata em coordenadas de qualquer ponto, medir distâncias, áreas ou volume).

O resultado disso são diversas fotos encaixadas que dão origem a uma única imagem em alta definição da superfície onde serão construídas as moegas, que garantem as coordenadas tridimensionais para trabalhos gráficos e criação de maquetes 3D e 4D, além da possiblidade de visualização da área em óculos de realidade virtual. Segundo Renato Gama, diretor executivo da LPC Latina, com essa tecnologia, o desenvolvimento do projeto em BIM torna-se ainda mais assertivo e real. “A junção dessas tecnologias é o que há de mais moderno para projetos”, explica.

A LPC Latina gerencia ainda a obra de construção da nova moega ferroviária da Rumo em Rondonópolis, para operações de recebimento de fertilizantes e limpeza de vagões. Com capacidade para até oito vagões simultaneamente, o equipamento otimizará as atividades do Terminal e contribuirá para a potencialização do sistema logístico brasileiro.